AGENDA DOS PRÍNCIPES: MISSA DOS FIÉIS DEFUNTOS NA CRIPTA IMPERIAL

Publicado em 16/11/2023 às 12:00:18

 

Na quinta-feira, 2 de novembro, dia em que a Igreja comemora os Fiéis Defuntos, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, assistiu à Missa na Cripta Imperial do Monumento à Independência do Brasil, no Parque da Independência, em São Paulo. O Sacrifício da Missa, na Forma Extraordinária do Rito Romano, foi oferecido em sufrágio das almas dos tetravós de Dom Bertrand, o Imperador Dom Pedro I e as Imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amelia, lá sepultados.

 

O Monumento foi construído onde Dom Pedro proclamou a Independência, a 7 de setembro de 1822, às margens do Riacho do Ipiranga. O Imperador foi sepultado na Cripta no Sesquicentenário da Independência, em 1972. Já Dona Leopoldina e Dona Amelia foram sepultadas lá em 1954 e 1982, respectivamente. O Monumento e a Cripta são administrados pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Museu da Cidade de São Paulo e o Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo.

 

O pai de Dom Bertrand, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil de 1921 até seu falecimento, em 1981, antes de autorizar, em 1954, que a Prefeitura de São Paulo sepultasse seus antepassados na Cripta, exigiu que o local fosse previamente consagrado por um sacerdote católico e tivesse aspecto religioso, com um Crucifixo e um Altar para a celebração de Missas em sufrágio das almas dos Imperadores.

 

Desde o século II, os católicos já rezavam pelos mortos e visitavam os túmulos dos Mártires, e esse costume evoluiu ao longo dos séculos. Assim, desde o século XIII, logo depois da Igreja comemorar, a 1º de novembro, o Dia de Todos os Santos, ou seja, a Igreja Triunfante, as almas que estão no Céu, ela passou a comemorar também o Dia dos Fiéis Defuntos, ou Dia de Finados, a Igreja Padecente, as almas que estão no Purgatório, sofrendo, mas com a esperança de, um dia, purificadas, entrarem no Céu.