DOM BERTRAND PROFERE PALESTRA NA ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA DE SÃO PAULO (ADESG)
Publicado em 14/12/2021 às 12:00:14
AGENDA DOS PRÍNCIPES (01/12/21)
Na quarta-feira, dia 1º de dezembro, o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, teve a grata satisfação de uma vez mais visitar a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra de São Paulo, na capital paulista, a fim de proferir palestra intitulada “7 de Setembro de 1822, a Emancipação do Brasil”, com o elevado objetivo de despertar e fortalecer o senso de identidade e pertencimento patrióticos nos alunos do 64º Ciclo de Estudos de Política e Estratégia.
Dom Bertrand falou então sobre a Independência do Brasil, proclamada por seu indômito tetravô, o Imperador Dom Pedro I, ato que terá o seu Bicentenário celebrado no ano de 2022. Nossa separação política com relação a Portugal não foi uma ruptura ou uma revolução, mas sim uma emancipação natural e pacífica, como a de um filho adulto que deixa o lar paterno. O Brasil, afinal, manteve-se uno na Fé, na língua e na cultura, preservando ainda o regime monárquico, heranças de nossa Pátria Mãe Lusa.
No Império, tínhamos um modelo político original, criativo e bem sucedido, que fez do Brasil um dos países mais ricos, poderosos e respeitados do mundo. Tudo isso graças a uma fórmula bem brasileira, não decalcada em modelos estrangeiros, mas produzida pelo gênio nacional: uma Monarquia Constitucional Parlamentar, com o Soberano, bem assessorado pelo Conselho de Estado, exercendo efetivamente o Poder Moderador, sempre com uma nota de paternalidade e, sobretudo, de brasilidade.
Sem o menor vestígio de sentimento revanchista, a Família Imperial Brasileira vê nas Forças Armadas as naturais guardiãs da Nação. No seu prestígio e na sua eficiência repousam a paz e a segurança interna e externa de nossa Pátria, bem como o merecido realce desta no cenário internacional. Aos seus integrantes devem ser proporcionadas todas as condições para que vivam condignamente, isentos de preocupações materiais que afetem seu moral e os afastem da dedicação integral às lides castrenses.